''Ciência e Tecnologia - O nióbio e o Brasil''

Brasil concentra 90% da produção de nióbio 

👉— O nióbio é pouco utilizado em sua forma pura. Ele tem características muito parecidas com as de outros metais, como ferro e titânio. A gente pouco conhece o uso do nióbio como metal puro. O nióbio é normalmente usado em misturas, na formação de ligas.👈

 


Um país para entrar no cenário tecnológico  como protagonista precisa ter alguns recursos minerais a disposição, como petróleo, aço e o nióbio, a maior reserva de nióbio em operação do planeta, fica na cidade de Araxá, na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Só em Araxá, as reservas são estimadas em mais de 800 milhões de toneladas de minério, volume suficiente para garantir ainda mais de 100 anos de produção, mantida a atual demanda. o nióbio foi estudado pela primeira vez em 1801, e a existência do composto foi contestada até meados de 1860. O nome nióbio é curiosamente inspirado na mitologia grega, assim como o elemento tântalo, que tem propriedades semelhantes. Termo recorrente nas falas do presidente Jair Bolsonaro, o metal vem  ganhando evidência pelo seu potencial tecnológico.
O nióbio atualmente é utilizado para fortalecer ligas metálicas aplicadas a tubos condutores de fluidos, peças aerodinâmicas e automotivas, e medicinalmente é utilizado em diagnósticos de imagem, isso tudo se deve às suas propriedades. 

 O nióbio é um supercondutor elementar que agrega dureza e resistência a ligas metálicas e tem aspecto lustroso utilizado na confecção de joias. Na Brasil temos ricas reservas de nióbio, o correspondente a 98,2% de toda a quantidade no mundo. Muitas dessas reservas não foram exploradas, pois a demanda comercial do mineral ainda não é tão alta. 
Quem descobriu o nióbio? 

O nióbio foi descoberto, em 1801, pelo químico inglês Charles Hatchett. A investigação sobre a existência de um novo elemento começou quando Hatchett organizava e catalogava minerais no Museu Britânico de Londres e identificou um mineral que não tinha informações registradas. Em suas análises e pesquisas, Hatchett concluiu que se tratava de uma nova substância. No primeiro momento, o elemento foi batizado como colúmbio, fazendo referência e homenagem à América, já que a amostra havia sido encontrada em Connecticut, ao sul dos EUA. Alguns anos mais tarde, outros pesquisadores do assunto perceberam que o elemento era muito semelhante ao tântalo, o que fez com que sua suposta descoberta fosse desacreditada. O químico William Hyde Wollaston, por sua vez, concluiu que o tântalo e o colúmbio eram a mesma substância. Esse embate durou até meados 1860. Apesar das dúvidas, em 1846, o químico alemão Heinrich Rose redescobriu o elemento e chamou-o de nióbio. O nome nióbio tornou-se oficial, em 1950, pela União Internacional da Química Pura Aplicada (Iupac). 

Propriedades do nióbio 

O nióbio é o elemento químico representado pelo símbolo Nb, possui número atômico 41 e massa atômica de 92,91un, com ponto de fusão alto (2468 °C), e encontra-se na tabela periódica entre os metais de transição. É um mineral de aspecto lustroso, de coloração cinza abrilhantada, adquirindo coloração azul quando exposto a condições ambientais por muito tempo, além de ser dúctil e supercondutor em temperatura de 9,2 K. Óxidos desse material têm propriedades dielétricas, possuindo alta resistência a processos de combustão. O nióbio, ao ser exposto a condições ambientais, forma uma camada “protetora” de óxido de nióbio na superfície, evitando que o metal sofra oxidação. É muito resistente à corrosão, sendo que os únicos ácidos com poder destrutivo sobre ele são o ácido fluorídrico (HF) e o ácido sulfúrico (H2SO4).

😁PESQUISA: MAX SANDERS SMITH👀

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