Craques para sempre: Plánička, o acrobata
František Plánička (Praga, 2 de junho de 1904 – Praga, 20 de julho de 1996) foi um futebolista tcheco que atuou na posição de goleiro. Conhecido como "Gato de Praga" por suas acrobacias, Plánička é considerado um dos maiores goleiros do século XX (o maior antes da Primeira Guerra, e um dos mais prestigiados atletas da antiga Tchecoslováquia. Educado, jamais foi expulso em seus quase mil jogos e 16 anos de carreira, o que lhe renderia um prêmio da UNESCO por seu fair play, em 1985. Em 1999, a IFFHS o elegeu o sexto melhor goleiro da Europa e o nono maior goleiro do Século XX.
Foi o último remanescente da equipe vice-campeã mundial de 1934 a falecer, em 1996.
-Tendo atravessado o século XX, Plánička vira a terra de nascimento mudar quatro vezes: nascido no Império Austro-Húngaro, viveu na Tchecoslováquia após a Primeira Guerra Mundial, no Protectorado da Boémia e Morávia durante a Segunda Guerra Mundial, na República Socialista da Tchecoslováquia, no pós-Guerra, e morreu no terceiro ano da recém-criada República Tcheca.
-O goleiro (cujo nome pronuncia-se Frântishek Plân-itchka), após passar por equipes amadoras de Praga, chegou em 1923 ao Slavia, onde jogaria até o final da carreira.
Oito vezes campeão nacional, Plánička, conhecido como "Gato de Praga" por suas acrobacias, começou a defender a Seleção Tchecoslovaca em 1925. Foi por ela, sendo o capitão da , às Copas do Mundo de 1934 e 1938.
Em 1938, também seria campeões da edição daquele ano da Copa Mitropa, precursora da atual Liga dos Campeões da UEFA. Pelo Slavia, jogou quase mil partidas, tendo sido capitão em 742 delas.
Copa de 1934
-Jogou a de 1934 já com 30 anos. Logo na estreia, Plánička se destacaria, saindo como o melhor jogador da partida contra a Romênia, garantindo com suas defesas uma vitória tchecoslovaca por 2 x 1.
A Copa iniciava-se já em mata-matas e aquela partida era válida pelas oitavas-de-final. Nas quartas, a Tchecoslováquia passou sem tantas exigências contra a Suíça.
- O país chegou às semifinais, onde venceu a Alemanha e, nunca tendo figurado na relação dos prováveis candidatos a título, passou à final, onde enfrentaria a anfitriã Itália, que teria a presença em pessoa de Il Duce Benito Mussolini nas arquibancadas.[8] O jogo opôs o jogo de toques dos tchecoslovacos com a velocidade italiana e Plánička destacou-se bastante.
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